quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Calle 13 em São Paulo


Após anunciar seu projeto “Residências” com a cantora Feist, o Popload Gig tem o prazer de informar que realizará sua primeira edição “latina”.



O Popload Gig Latino traz para São Paulo a dupla porto riquenha CALLE 13, dia 13 de novembro, no Beco SP.

Esta é mais uma iniciativa do festival POPLOAD GIG, desta vez abrindo espaço para outras vertentes musicais! Calle 13, dupla de rap formada por René Perez (“Residente”) e Eduardo Cabra (“Visitante”), de Porto Rico, dá início ao projeto e desembarca em São Paulo para apresentação única na cidade. Os meio irmãos já passaram pelo Brasil anteriormente, mas esta será a primeira apresentação por aqui com banda completa!

Com quatro discos lançados, a banda já acumulou 19 prêmios no Grammy Latino, um recorde! Só o disco “Entre Los Que Quieran”, lançado em 2010, ganhou nove Grammy Awards na premiação latina, incluindo o prêmio de Melhor Álbum do Ano.

SERVIÇO – POPLOAD GIG LATINO com CALLE 13

Dias: 13 de novembro
Horário portas: 20h
Horário show: 22h
Local: Beco 203 SP

BECO SP
Rua Augusta, 609 – Consolação
Site: http://www.beco203.com.br
Telefone: (11) 2339-0358
Capacidade: 900
Cartões de crédito: VISA, Mastercard, Diners, Discover e Elo;
e débito, na função Visa Electron
Possui área de fumantes e acesso a deficientes
Censura: 18 anos

INGRESSOS
R$ 50,00 (meia) e R$ 100,00 (inteira)

PONTOS DE VENDA
http://www.ticketjam.com.br/

ATENÇÃO: É necessária a apresentação de documento com foto na portaria do evento para liberação da entrada. Ingressos do tipo Meia Entrada só serão liberados mediante a apresentação da Carteira de Estudante e Comprovante de Matrícula do semestre corrente.

Fonte: Guia Latino

Índios Guarani Kaiowá denunciam expulsão em Mato Grosso do Sul



Os índios Guarani Kaiowá, do Mato Grosso Sul, denun­ciam são obri­ga­dos a deixar a terra que sem­pre ocu­param. Ao todo, são mais de 40 mil deles ameaça­dos pela mono­cul­tura de cana-de-açúcar, que dev­ido ao alto lucro, se espalha na região. Mesmo os ter­ritórios já recon­heci­dos como de pro­priedade indí­gena no Estado estão sendo desocupados.

Assista ao tre­cho do doc­u­men­tário “À Som­bra de um Delírio Verde”. Nele são apre­sen­tadas cenas lamen­táveis da desapro­pri­ação de ter­ras. Veja como os fazen­deiros tratam os índios com a incrível conivên­cia dos gov­er­nos estad­ual e federal.




Fonte: Agência Grita São Paulo

Programa concorre na categoria Telejornalismo, com a reportagem "A mão de obra escrava urbana"


Mais uma vez o programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, foi indicado a uma premiação de imprensa. Desta vez, ao Prêmio Esso de Jornalismo, um dos mais tradicionais da área. O Esso, que há 57 anos é concedido aos melhores trabalhos publicados e veiculados, indicou na categoria Telejornalismo o trabalho “A Mão de Obra Escrava Urbana”.

A diretora do programa em São Paulo, Bianca Vasconcellos, afirma que, apesar de a concorrência ser forte, a indicação já é uma confirmação de um programa bem produzido. “Não foi apenas uma denúncia [quanto à mão de obra barata dos imigrantes], fomos ao local de origem, no Paraguai e na Bolívia, para conhecer a realidade dessas pessoas”, explica.

A repórter Fernanda Balsalobre, que já foi indicada a um prêmio jornalístico em outra emissora, diz estar contente com esta indicação e confiante com a premiação: “Os outros trabalhos são muito bons, mas essa matéria é diferente de tudo. Mostramos como as pessoas vivem, de onde elas vêm realmente. Então acredito que é isso que fez a matéria ficar especial”.

Para o jornalista Gustavo Minari, feliz com sua primeira indicação a um prêmio, o trabalho conjunto foi fundamental para o resultado do programa. “Acho que isso se deve principalmente à união da equipe. Os profissionais se envolveram bastante com o tema”, afirma Minari.

A matéria “A Mão de Obra Escrava Urbana” também recebeu, na semana passada, menção honrosa na categoria TV/Documentário do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos.

O resultado final do Prêmio Esso de Jornalismo será conhecido no dia 12 de novembro, e a cerimônia de premiação será em 4 de dezembro.

Episódio:



Reportagem: Fernanda Balsalobre e Gustavo Minari
Produção: Alessandra Valenti, Fernanda Balsalobre , Fernanda Longatto e Luciana Lajus
Imagens: Décio Ciappini, Valdeci Locádio, Nilton de Martins, José Luis Santana
Auxiliares: Daniel Andrade, José Aparecido Laredondo e Urande Campos
Videografista: Markos Camargo
Edição de Imagens e Finalização: Douglas Badona e Jorge Carvalho
Edição de texto e Direção: Bianca Vasconcellos

Fonte: TV Brasil

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Comunicado:


Compatriotas, amigos y amigas

Es con mucho agrado que informamos que el documental "A Mão de Obra Escrava Urbana", que tuvo la participación y colaboración del grupo paraguayo Asociación Japayke, recibirá esta noche una "Mención Honrosa" por parte de la 34º edición del premio VLADIMIR HERZOG de ANISTIA E DIREITOS HUMANOS".(http://www.premiovladimirherzog.org.br/pdf/premiados.pdf)

El trabajo audio visual fue realizado el año 2011, en un momento que los Medios de Comunicación comercial de Sao Paulo colocaba a paraguayos contra bolivianos y vice versa.

"A Mão de Obra Escrava Urbana" fué producido por el equipo de la TV Brasil y transmitida por el programa Caminos del Reportage el día 13 de octubre del año pasado y muestra al paraguayo humilde y trabajador, desterrando todo tipo de estereotipos vigentes sobre la imagen de los paraguayos residentes en SP.

Equipos de la TV Brasil se trasladaron hasta el Paraguay y Bolivia para conocer la realidad de esas personas y todo lo que ellas dejaron para atrás para venir al Brasil.
La entrega de premio será hoy a las 19h30 en el Tuca PUC-SP Perdizes - Rua: Monte Alegre, 1024. CEP: 05014-001. Perdizes – São Paulo – SP. A partir de las 19h00.

Comunicamos también que el mismo documental está compitiendo por el Premio "Esso de Jornalismo" (ESSO DE PERIODISMO) (http://www.premioesso.com.br/site/noticias/release_2012_02.aspx)


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Santayana: O referendum islandês e os silêncios da mídia



Os cidadãos da Islândia referendaram, ontem, com cerca de 70% dos votos, o texto básico de sua nova Constituição, redigido por 25 delegados, quase todos homens comuns, escolhidos pelo voto direto da população, incluindo a estatização de seus recursos naturais.

Por Mauro Santayana



A Islândia é um desses enigmas da História. Situada em uma área aquecida pela Corrente do Golfo, que serpenteia no Atlântico Norte, a ilha, de 103.000 qm2, só é ocupada em seu litoral. O interior, de montes elevados, com 200 vulcões em atividade, é inteiramente hostil – mas se trata de uma das mais antigas democracias do mundo, com seu parlamento (Althingi) funcionando há mais de mil anos. Mesmo sob a soberania da Noruega e da Dinamarca, até o fim do século 19, os islandeses sempre mantiveram confortável autonomia em seus assuntos internos.

Em 2003, sob a pressão neoliberal, a Islândia privatizou o seu sistema bancário, até então estatal. Como lhes conviesse, os grandes bancos norte-americanos e ingleses, que já operavam no mercado derivativo, na espiral das subprimes, transformaram Reykjavik em um grande centro financeiro internacional e uma das maiores vítimas do neoliberalismo. Com apenas 320.000 habitantes, a ilha se tornou um cômodo paraíso fiscal para os grandes bancos.

Instituições como o Lehman Brothers usavam o crédito internacional do país a fim de atrair investimentos europeus, sobretudo britânicos. Esse dinheiro era aplicado na ciranda financeira, comandada pelos bancos norte-americanos. A quebra do Lehman Brothers expôs a Islândia que assumiu, assim, dívida superior a dez vezes o seu produto interno bruto. O governo foi obrigado a reestatizar os seus três bancos, cujos executivos foram processados e alguns condenados à prisão.

A fim de fazer frente ao imenso débito, o governo decidiu que cada um dos islandeses – de todas as idades - pagaria 130 euros mensais durante 15 anos. O povo exigiu um referendum e, com 93% dos votos, decidiu não pagar dívida que era responsabilidade do sistema financeiro internacional, a partir de Wall Street e da City de Londres.

A dívida externa do país, construída pela irresponsabilidade dos bancos associados às maiores instituições financeiras mundiais, levou a nação à insolvência e os islandeses ao desespero. A crise se tornou política, com a decisão de seu povo de mudar tudo. Uma assembléia popular, reunida espontaneamente, decidiu eleger corpo constituinte de 25 cidadãos, que não tivessem qualquer atividade partidária, a fim de redigir a Carta Constitucional do país. Para candidatar-se ao corpo legislativo bastava a indicação de 30 pessoas. Houve 500 candidatos. Os escolhidos ouviram a população adulta, que se manifestou via internet, com sugestões para o texto. O governo encampou a iniciativa e oficializou a comissão, ao submeter o documento ao referendum realizado ontem.

Ao ser aprovado ontem, por mais de dois terços da população, o texto constitucional deverá ser ratificado pelo Parlamento.

Embora a Islândia seja uma nação pequena, distante da Europa e da América, e com a economia dependente dos mercados externos (exporta peixes, principalmente o bacalhau), seu exemplo pode servir aos outros povos, sufocados pela irracionalidade da ditadura financeira.

Durante estes poucos anos, nos quais os islandeses resistiram contra o acosso dos grandes bancos internacionais, os meios de comunicação internacional fizeram conveniente silêncio sobre o que vem ocorrendo em Reykjavik. É eloqüente sinal de que os islandeses podem estar abrindo caminho a uma pacífica revolução mundial dos povos.


Fonte: Portal Vermelho

Fidel Castro está agonizando

Bastou uma mensagem aos formandos do primeiro curso do Instituto de Ciências Médicas “Victoria de Girón”, para que o galinheiro da propaganda imperialista se alvoroçasse e as agências informativas se lançassem com infâmia voraz para as mentiras. Não só isso, mas em suas notícias adicionaram ao paciente as mais absurdas estupidezes.

Por Fidel Castro, no CubaDebate




O jornal ABC da Espanha publicou que um médico venezuelano radicado em ninguém sabe onde, revelou que Castro sofreu um derrame na artéria cerebral direita, “posso dizer que não voltaremos a vê-lo publicamente”. O suposto médico, que se é abandonaria primeiro seus próprios compatriotas, qualificou o estado de saúde de Castro como “muito perto do estado neurovegetal”.

Apesar de muitas pessoas no mundo serem enganadas pelos meios de comunicação de massa – quase todos em mãos dos privilegiados e ricos, que publicam estupidezes – os povos acreditam cada vez menos neles. Ninguém gosta de ser enganado; até o mais incorrigível mentiroso espera que lhe digam a verdade. Todo mundo acreditou, em abril de 1961, nas informações publicadas pelas agências de notícias, que os invasores mercenários de Girón ou Baía dos Porcos, como queiram chamar, estavam chegando a Havana, quando na realidade alguns deles tentavam chegar infrutiferamente em botes até os navios de guerra ianques que os escoltavam.

Os povos aprendem e a resistência cresce diante da crise capitalista que se repete cada vez com maior frequência; nenhuma mentira, repressão ou armas novas poderão impedir a queda de um sistema de produção crescentemente desigual e injusto.



Há alguns dias, perto do 50º aniversário da “Crise de outubro”, as agências indicaram três culpados; Kennedy, um recém-chegado à liderança do império, Khruchev e Castro. Cuba não tinha nada a ver com armas nucleares, nem com a matança desnecessária de Hiroshima e Nagasaki, perpetrada pelo presidente dos Estados Unidos, Harry S. Truman, que instituiu a tirania das armas nucleares. Cuba defendia seu direito à independência e à justiça social.

Quando aceitamos a ajuda soviética de armas, petróleo, alimentos e outros recursos, foi para nos defender dos planos ianques de invadir a nossa Pátria, submetida a uma suja e sangrenta guerra que este país capitalista nos impôs desde os primeiros meses, ao custo de milhares de vidas e mutilados cubanos.

Quando Khruchev propôs instalar mísseis de médio alcance semelhantes aos que os Estados Unidos tinham na Turquia – ainda mais perto da URSS que Cuba dos Estados Unidos – como uma necessidade solidária, Cuba não vacilou em aceitar tal risco. Nossa conduta foi eticamente irrepreensível. Nunca pediremos desculpa a ninguém pelo que fizemos. O certo é que transcorreu meio século e ainda continuamos de cabeça erguida.

Gosto de escrever e escrevo; gosto de estudar e estudo. Há muitas tarefas na área dos conhecimentos. Nunca as ciências, por exemplo, avançaram em tão surpreendente velocidade.

Deixei de publicar as Reflexões porque certamente não é meu papel ocupar as páginas da nossa imprensa, consagrada a outras tarefas de que o país precisa.

Aves de mau agouro! Não lembro sequer o que é uma dor de cabeça. Como evidência de quão mentirosos são, os presenteio com as fotos que acompanham este artigo.


Fidel Castro Ruz

Fonte: Cuba Debate
Tradução própria

sábado, 13 de outubro de 2012

Oportunidad, realidad y sueños en São Paulo*


A pesar de las turbulencias políticas que viene sufriendo el Paraguay, a la distancia continuamos nuestra vida cotidiana, de lucha, de perseverancia, de seguir soñando en volver, mas siempre con la preocupación de cual sea la situación del país, de la familia, de los amigos.



Lo que última mente me ha llamado mucho la atención de mis compatriotas, ha sido las cantidades de jóvenes que continúan llegando aquí en São Paulo, a buscar una oportunidad de trabajo. Trabajo este que no conseguimos en nuestro país, en nuestro “valle” como seria mas propicio llamarlo, mas llegando aquí uno se depara que puede hacer “lo que venga” y se termina en oficinas de costuras, trabajando hasta altas horas de la noche o cuidando criaturas que nunca pensábamos hacer.

Esta es una realidad que está mudando a pasos muy lentos, porque muchos comienzan a preguntarse, porque trabajar tanto si los brasileños trabajan menos y ganan mas? Es también una realidad que aumentaron los documentados, a través del acuerdo migratorio del MERCOSUR y una cantidad considerable pasó a trabajar como las leyes obligan aquí en Brasil. Pero todavía hay mucho que trillar.

Un asunto muy importante, que muchos ya me preguntaron y se habrán preguntado alguna vez aquí en este país es, porqué los bolivianos tienen tantos Grupos folclóricos? porque ellos tienen la plaza Kantuta? Porque los koreanos tienen tantos restaurantes? Ellos son mas organizados que nosotros verdad?

Eso há sido fundamental para tocar un tema que la mayoría de los paraguayos odiamos, que es la organización, porque trata de política. En su mayoría los paraguayos damos un paso atrás para evitar el tema “organización” especialmente porque es “política” y nadie quiere ser político, por el pasado reciente y la realidad vergonzosa que tenemos de los supuestos representantes del pueblo, "los políticos".

"Todos somos políticos"

Con esas preguntas hechas para si mismos, creo que muchos ya se dieron cuenta que la verdad todos somos políticos y el camino para tener una “Casa Paraguaya”, una plaza con identidad guaraní, es la organización y cuando sean parte de una organización, tendrán el momento de expresar sus ideas (política) para ayudar a sacar adelante la comunidad paraguaya en São Paulo, debatiendo los problemas y buscando una solución en conjunto.

Una conquista importante de los paraguayos en el exterior, fué la victoria del “SI” obtenida durante el referéndum del 09 de octubre de 2011, donde los paraguayos que residimos fuera también pasamos a ser “electores” para poder decidir el futuro del Paraguay, eligiendo personas comprometidas con el desarrollo del pais, con la mudança del art. 120 de la Constitución paraguaya através de una enmienda aprovada en referendúm.



Esta conquista no será posible ejercer por los paraguayos que vivimos en Brasil, por causa de irresponsables burócratas estatales, que pasan viviendo a costillas del estado, que no vieron en la ciudad de  São Paulo ninguna playa para turistear, para que sea tentadora la propuesta de venir a inscribirles a los compatriotas con miras a las elecciones de abril del 2013.

Es imposible de creer, pero los paraguayos continuamos a ser afectados por ese estado que nos debería de proteger y asegurarnos nuestro derecho, así como exigen que se cumpla la constitución.

Ojalá que después de leer estas líneas mas jóvenes se sumen a esta idea de “organización”  para conquistar mas sueños lejos de nuestra patria y así volver a creer que somos capaces de conseguir los proyectos que nos proponemos, destacándonos como alguna vez el Paraguay lo fue.

Sé que podemos y juntos seremos mas fuertes!

Añuá mbareté! Fuerte abrazo!

*Léo Ramirez paraguayo, migrante, excosturero y estudiante de Relaciones Internacionales. Miembro de la Asociación Japayke.